quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mudanças na educação, Lucimara Bueno dos Santos




Lucimara Bueno dos Santos, 35 anos, mora em São Luiz do Paraitinga, está cursando o Ensino Médio. Seu grande sonho é estudar música na cidade de Tatuí – SP.



Mudanças na educação

A escola é um espaço de conhecimento e saber, um lugar para preparar a criança a ter conhecimentos básicos sobre a educação como: aprender a ler, escrever e fazer contas, o que é o começo de um grande aprendizado até se tornar uma pessoa que tenha respeito pelo próximo, que saiba voltar atrás quando necessário, que obedeça aos regulamentos e tenha responsabilidade. É essa a reunião de ensinamentos (e muitos outros) que vão colaborar para que no futuro esse aluno possa se tornar um cidadão de bem, consciente de seus atos e que tenha o caráter formado e preparado para conviver em sociedade.
Hoje em dia, nas escolas públicas em geral, há muitos problemas como a violência entre alunos, faltas constantes de professores _ fato que atrapalha o desenvolvimento da criança _, as quais exigem substituição. Além disso, o acesso descontrolado à tecnologia, ou seja, o mau uso da internet, que em vez de ajudar tem comprometido o aprendizado, pois é mais fácil “clicar” e imprimir do que ler e pesquisar, e muitos outros problemas.
É preciso haver um comprometimento mútuo entre pais, professores, alunos e governantes e tentar resolver os problemas que têm interferido na boa educação, e eu sei que para isso é preciso que haja mudanças profundas na educação, o que não é fácil como parece. Por isso, nesse ano de eleição, em que estaremos elegendo nossos governantes, é preciso votar com consciência e escolher aqueles que realmente se propõem a investir na educação fundamentada em bases sólidas, para que possam ser formados nossos futuros dirigentes, educadores, pais, filhos e trabalhadores, que contribuirão para uma sociedade cada vez melhor.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Hino à Natividade da Serra, de Izilda e Beto Bizu



Izilda da Conceição Nóbrega Martins, 36 anos, mora em Taubaté, é aluna do CEEJA Mons. Cícero de Alvarenga, e está concluindo o Ensino Médio. Ela é vocalista da Banda Nosso Quinteto e se apresenta em Casas Noturnas do Vale do Paraíba.

Izilda interpreta canções melodiosas em hebraico, canta também em inglês, espanhol e músicas da nossa MPB. Ela e Beto Bizu, seu marido, já participaram de vários festivais de música e conquistaram o primeiro lugar com a canção “Hino à Natividade da Serra”.


Natividade da Serra

As montanhas enfeitadas de pedras
E o verde da mata me fascina
E as águas cantam nas cachoeiras
E as águas cantam por aqui

Em Natividade
Os passarinhos cantam para mim

E o raio do sol penetrando nas matas
E o vento sopra forte no meu rosto
E o orvalho da noite refresca a mata
E as estrelas são os anjos do senhor

Em Natividade
Os passarinhos cantam para mim

E os carros de boi vão cortando as estradas
E a garça voa livre na represa
E o rosto de deus é a natureza
Natividade que beleza!



Obs.: Segue abaixo o link no youtube e o vídeo da canção " Hino à Natividade da Serra"
http://www.youtube.com/watch?v=h5hKMvLxkLM


segunda-feira, 12 de julho de 2010


Jessica Ritiele, 18 anos, mora com seu filho de 1 ano, em Redenção da Serra. Ela está concluindo o Ensino Médio no CEEJA M0ns. Cícero Alvarenga e pretende cursar Pedagogia.

Ela escreveu o poema Moça Bonita em homenagem à sua terra natal, Redenção da Serra.

Moça Bonita


Ah minha linda,
que em terno e pequeno seio me recolheu
em suas ladeiras e avenidas
nas quais traço meu caminho junto ao teu.
Doce névoa carinhosa
Que a noite adormeceu,
mas na manhã de sol brilhante se escondeu
junto as curvas de nosso leito
que o vemos com respeito.

Moça Bonita
Que os seus cabelos junto ao céu quase chegam
E a mim que já de longe te avisto
Vejo entre mim e ti um abismo.

E no seu leito brilhante como um espelho
Vejo a fertilidade de teu ventre
mãe cuidadosa que com amor cuida de seu filho
e que nas suas margens foram arrebentadas as correntes.
de nossos pais sofredores
que hoje suas sementes brotam felizes.

Moça Bonita
que os seus cabelos junto ao céu quase chegam
e a mim que já de longe te avisto
vejo entre mim e ti um abismo

Que lá do alto escuto
o canto daquele pássaro
que no meu ombro se mostra
também um amante de terra nossa
obrigada todo o carinho e compreensão
oh minha linda Redenção!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

"A minha cidade", de Bruno Fernandes Lopes






Bruno Fernandes Lopes, 20 anos, autor do texto poético “A minha cidade”, mora na cidade de Cunha e pretende, ao terminar o Ensino Médio, fazer um curso profissionalizante.




A minha cidade

Como eu amo minha cidade!
Ela me traz tanta felicidade,
Nunca vi coisa igual
Com essa paisagem tão natural

Quando vi me apaixonei,
Com montanhas tão altas
Com árvores bem floridas
Fiquei tão emocionado
Paixão da minha vida
Tem cachoeiras lindas
Com águas tão claras
Como o dente de uma criança
Nunca mais saio daqui
Da praça simples, com pássaros tão raros
Com pessoas tão humildes
Mas com o coração tão rico

Eu penso que estou no paraíso
Por ter tantos amigos
Pedra da Macela,
Como é alta, como é bela!

A vista, o mar, o pôr-do-sol, a lua e o ar
É tudo tão puro, tão profundo

Rodoviária tão pobre, tão simples
Mas de tantas histórias,
Tantas passagens marcadas!


E o caminho do ouro
Até os reis passaram por aqui
E quem dá valor?
É a gente que vem daí?
Como cresce minha cidade!
Como é grande a beleza dela!
Quem não a conhece venha e se apaixone
Aqui tem um ditado:
“Quem bebe a água de Cunha
sempre volta!”
Por ser tão pura e limpa
Essa cidade é uma maravilha!

“Você tem que vim conhecê, nego!
Vem, cumpade, chega aqui pra tomá um café!”
Até a linguagem, o jeito de falar
é acolhedor e cativante,
Venha ver como é simples, rica e pura
Estância Turística de Cunha!

terça-feira, 6 de julho de 2010

As dificuldades em um casamento, de Maria Aparecida Vandaletti Gomes




Maria Aparecida Vandaletti Gomes
, 47 anos, autora do texto dissertativo “Dificuldades de se manter casado”, mora em Taubaté e pretende, ao terminar o Ensino Médio, fazer o curso de Nutrição e Dietética.


As dificuldades em um casamento

O casamento é uma aliança que se faz com uma pessoa, que quase sempre não conhecemos bem. Logo de início, você precisa conhecer o seu parceiro para ter uma convivência harmoniosa. Você não o viu acordar, por exemplo, descabelado, rosto todo amassado, enfim, não conhece bem suas manias. Às vezes, ele é uma pessoa machista, nervosa, traz consigo, muitas vezes, traumas, marcas do passado, que podem afetar o relacionamento, e muito.
Com o passar do tempo, a situação tende a piorar. Às vezes, as dificuldades financeiras, e muitos outros fatores como, por exemplo, a beleza vai se modificando através das marcas do tempo, que são as rugas. Tudo isso afeta um casamento. As conseqüências? Brigas, mágoas e tristezas abalam o relacionamento. Mas nem tudo precisa acabar mal.
Se existe amor, dá para superar tudo, porque “o amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Esse é um amor que poucos conhecem, já que a maioria das pessoas prefere agir por instinto, pelo modo mais fácil. Ou seja, não deu certo o casamento, separa e pronto. Mas o amor requer renuncia da parte de quem ama. O amor se resume em se doar. Quem se doa, ama o outro.

Nem tudo é o que parece!, de Rosemeire Aparecida de Jesus



ROSEMEIRE APARECIDA DE JESUS, autora do texto narrativo NEM TUDO É O QUE PARECE!, tem 39 anos, é moradora em Tremembé e pretende concluir seus estudos no CEEJA para cursar uma faculdade.




Nem tudo é o que parece!

O português entra apressadamente no banco e quando olha e vê aquela fila enorme , espantado , diz:
__Nossa, que bicha!
As pessoas na fila olharam, todos de caras feias. Nesta fila havia várias pessoas diferentes, tinha senhoras chiques, meninas despojadas, um jovem alto e musculoso, um executivo vestido impecavelmente de terno, um menino e uma menina hippies.
O moço musculoso falou muito bravo:
__ Quem que você está chamando de bicha?
As meninas despojadas perguntaram ao mesmo tempo:
__ Tem bicha nesta fila?
O português, assustado, tenta se explicar.
__ Meus senhores , pois , pois , estão todos enganados , não estou chamando ninguém de bicha!
__ Como não, senhor ? __ disse uma senhora elegante. __ O senhor falou :
__ Nossa que bicha !
__ Não senhora, pois, pois, vocês não compreenderam o que eu quis dizer, pois, pois!
Os hippies falaram ao mesmo tempo:
__Tá ligado, coroa, preconceito da cadeia, saco?!
O pessoal da fila começou a gritar...